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PLENITUDE PARA O VAZIO
“Pois fartou a alma sedenta.” (Salmos 107:9)
É a nossa pobreza que nos ajusta para as riquezas de Deus. Essa é a nossa única qualificação. É com os pobres que Deus trata. É o vazio que Ele enche.
Não estamos muito dispostos a sermos vistos como totalmente pobres ou inteiramente vazios. E esse é o verdadeiro obstáculo para sermos abençoados! Se sempre estivermos dispostos a sermos tratados como tal, logo encontraremos o lugar de onde fluem as bênçãos. Então, a grande barreira será retirada.
Quando uma alma vem a saber que é realmente pobre e vazia, então ela estende suas mãos para Ele, o único que pode satisfazê-la. É nessa atitude que Deus nos atende. “Ele farta a alma sedenta.” Não devemos chegar diante Dele assim? Ele não quer nenhuma “reivindicação de direitos” da nossa parte. Tudo o que Ele deseja é que estejamos dispostos a sermos recebedores. Ele não pede nada mais. Ele ama abençoar. “Ele dá a todos os homens liberalmente, e não lança em rosto.” Vamos a Ele. Ele não despede ninguém vazio.
Cada veemente clamor que sobe aos Seus ouvidos se encontra com uma pronta resposta. Ele não é lento para dar. Seu amor não é como o nosso amor; Seus pensamentos não são os nossos pensamentos; Seus caminhos não são como os nossos caminhos. Ele deu o Seu Filho, e o que mais Ele não nos dará? Ele enviou o Seu Espírito, e o que o Seu Espírito deixará de trazer sobre nós? Ele nos deu a conhecer o Seu Evangelho, Suas Boas-Novas, e o quanto isso contém? Como podemos ser pobres, com tantas de Suas riquezas ao nosso lado?
Extraído do livro: Palavras de Paz e Conforto – Horatius Bonar