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Dizem os experientes e sábios cidadãos que os alicerces de bons governos civis são estabelecidos nas famílias. Famílias saudáveis constroem nações saudáveis, não apenas porque o caráter do todo é formado pelo caráter de suas partes, mas também porque as famílias são pontos importantes de influência efetiva e propagadora. É igualmente verdade que a religião familiar saudável constitui o vigor espiritual das igrejas cristãs, fazendo com que brilhem como a lua e sejam claras como o sol. Onde não há religião familiar, NÃO HÁ religião. Por isso, Deus insiste tão fervorosamente na consagração do lar e na santificação das relações de pais e filhos em Seu serviço. A religião familiar implica que os pais se entreguem a si mesmos e a seus filhos a Deus; que adotem os princípios da verdadeira religião como sua regra de governo, disciplina e instrução; que afastem seus filhos dos prazeres ímpios do mundo; que eduquem e orientem suas famílias no cuidado e admoestação do Senhor. Para todas essas questões, a ORAÇÃO EM FAMÍLIA mantém uma relação vital. Ela é a alma e a vida de toda religião familiar. Neste artigo, propõe-se sugerir algumas considerações ilustrativas de sua importância. 1. Ela apresenta diariamente às mentes de seus filhos aquele grande, santo e onisciente Ser que os criou e a quem prestarão contas; ela lhes coloca solenemente diante de Cristo, da eternidade, do juízo, do Céu e do inferno; ela traz o poder das sanções eternas sobre eles e, assim, sustenta o governo dos pais por meio do governo de Deus. 2. Ela promove a ORDEM FAMILIAR. Isso é de imensa importância tanto para a saúde física quanto para a saúde moral de todos os membros de uma família. As devoções familiares, fielmente mantidas, exigem e garantem a presença conjunta de toda a família, de manhã e à noite, em horários adequados e regulares, e assim impedem a entrada da dispersão entre as crianças nos pontos mais vulneráveis. Uma família na qual as devoções matinais e noturnas são mantidas corretamente é, quase certamente, uma família bem governada e bem regulada. 3. A oração em família tende a tornar os afetos domésticos canais de uma INFLUÊNCIA RELIGIOSA direta e poderosa. É a sábia economia de Deus não descartar os afetos domésticos ou qualquer um dos instintos puramente naturais, mas empregá-los todos em Seu serviço. Não há afetos sociais mais fortes e eficazes do que os dos pais um pelo outro e pelos filhos, e os dos filhos uns pelos outros e pelos pais. Agora, todos esses afetos são colocados a serviço da religião nas devoções familiares. Se as crianças amam seus pais, que motivo para se unirem a eles no amor e serviço a Deus! Que portas são abertas nos corações das crianças por meio dos afetos filiais! Em inúmeros casos, Deus usou assim os afetos parentais e filiais para converter e santificar tanto pais quanto filhos. O que começa com o simples despertar dos afetos domésticos termina com a ressurreição da alma para uma vida nova e santa. E todas as famílias que invocam a Deus em oração sabem por experiência que os eventos de cada dia — suas aflições, doenças, necessidades, misericórdias, perigos — que elas compartilham em comum, lançam um interesse emocionante nessas ocasiões em que são reconhecidos e apresentados juntos ao Senhor. Enquanto as famílias estão assim apresentando seus próprios interesses a Deus, quão natural e apropriado é levar seus desejos unidos além do campo da oração e abraçar os interesses de todas as famílias da terra. Acreditamos que não há espetáculo mais agradável a Deus do que o de famílias piedosas unindo assim seus afetos e orações em seus respectivos altares, pela vinda de seu benigno Reino em todo o mundo. Uma família engajada em suas devoções matinais e noturnas pode não apresentar uma oferta tão grandiosa e imponente aos olhos do mundo como o santuário apresenta, mas é uma oferta não menos aceitável a Deus. Aqui está um dos lugares mais verdes e mais doces da terra, sobre o qual os olhos dos seres celestiais se dignam a olhar. 4. Ela torna os pais mais CAUTELOSOS diante de seus filhos. Tende a prevenir neles toda impaciência, raiva, conversas inadequadas, maledicência, tudo o que é inconsistente com suas orações; torna-os gentis, bondosos, amáveis, santos em todos os seus caminhos e conversas diante de sua família; e assim preserva seu caráter e autoridade na estima prática de seus filhos. 5. A oração em família, oferecida pelos pais na presença de suas famílias, AUXILIA O GOVERNO PARENTAL. Um governo dos pais justo é de importância infinita para as crianças, tanto em relação ao seu bem-estar temporal quanto eterno. A oração em família auxilia o governo dos pais de várias maneiras. Primeiro, pelos seus efeitos diretos nos sentimentos das crianças em relação a eles. As crianças respeitam e reverenciam mais seus pais ao vê-los terem um convívio diário com Deus. A autoridade PARENTAL se reveste, assim, de autoridade DIVINA. As crianças aprendem a obedecer a seus pais “no Senhor”. É instintivo na natureza de todo ser responsável reverenciar aquele que anda com Deus; e esse instinto é muito poderoso nas crianças, associado a todos os outros sentimentos e circunstâncias envolvidas na relação filial. 6. A oração em família aumenta o AMOR CRISTÃO entre os seus membros. Não apenas faz com que os pais e filhos se amem mais, mas também com um afeto mais cristão. Eles aprendem a amar uns aos outros não apenas por sustentarem relações carinhosas entre si, mas também por sustentarem relações mais elevadas e carinhosas, em sua capacidade social, com Deus. Raramente você encontra quaisquer alienações, contendas ou brigas entre os membros de uma família que mantém uma vida devocional. Quando a oração começa, essas coisas cessam; elas não podem coexistir. As devoções matinais e noturnas de uma família, se forem como devem ser, funcionam como óleo na maquinaria doméstica, evitando atritos e fazendo com que cada roda gire com maior rapidez, ordem e beleza. Portanto, a oração em família
As mentes jovens podem ser influenciadas o tempo todo sem palavras, simplesmente pelo exemplo. Quanto mais distante uma pessoa está do que deveria ser, mais ela experimenta essa influência. Quanto menos desenvolvida sua mente é, mais ela é instigada por uma propensão a imitar, a se direcionar e governar de acordo com o que vê e ouve na companhia de outros homens, melhores, mais velhos, mais fortes, mais habilidosos e mais experientes do que ela. Essa é uma verdade que não pode ser enfatizada demasiadamente, especialmente nos dias de hoje, quando atribuímos tantas maravilhas ao poder das palavras. Sim: o exemplo sozinho, uma vida de prática sem ostentação, exerce uma influência marcante na alma, no caráter e na vontade; pois a conduta de um homem é a verdadeira expressão de seu ser e confere um tom (ou anima) a tudo ao seu redor; consequentemente, dentro da esfera de um ser vivo, nada pode permanecer sem ser influenciado. Emana da vida ativa e silenciosa de um único indivíduo um poder que para os outros é, ou “um aroma de vida para vida, ou um aroma de morte para morte”. Isso nos explica por que pais simples e sem cultura, especialmente as mães, que talvez nunca tenham aberto um livro sobre educação e falem muito pouco com seus filhos, ainda assim ofereçam a eles todos os dias o exemplo de um afeto vibrante e uma vida bem empregada, embora reservada, proporcionando uma excelente educação; enquanto, por outro lado, vemos que os filhos de pais bem instruídos frequentemente se saem mal, pois foram influenciados apenas por palavras, e não pelo exemplo, e contemplam ao seu redor um grupo de seres que exercem pouca influência moral positiva. Ai! Se todos os pais e educadores soubessem o quanto há de poder em ser virtuoso e o quão pouco há em apenas parecer ser! Nunca pode haver influência eficaz ou feliz no exemplo de um hipócrita. Muitas pessoas evitam mostrar diante das crianças o que realmente são; falam e agem na presença delas como se fossem pessoas de moralidade, modéstia e piedade, mas é apenas uma máscara para encobrir sua corrupção interna, seu egoísmo e falta de caridade. Esses são hipócritas; sua piedade é apenas tagarelice, uma língua que eles aprenderam, como aprendemos uma língua estrangeira, mas não é sua língua materna; o fruto tem mais valor do que a árvore que o produz. É importante que todos os que são chamados a se ocupar da educação considerem a santa lição ensinada por um amado discípulo do Salvador, com estas palavras: “Sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza” (1 Timóteo 4:12). “Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós” (Tito 2:7-8). Apresentamos aqui as seguintes exortações a todas as pessoas, pais ou tutores, que têm a responsabilidade da educação, suplicando-lhes que prestem séria atenção a isso. Extraído de: ZELLER. The Influence of Example. The Sunday School Teachers’ Magazine, and Journal of Education, New Series, Volume XI, pp. 55-57. Londres: Richard Davis. Imagem: vecstock no Freepik
O homem não foi feito para viver de forma ociosa neste mundo. Mesmo no jardim do Éden, ele deveria ser ativo, ele não deveria desperdiçar sua existência lá, por indulgência excessiva do corpo; nem deveria sonhar acordado em especulações vazias; tampouco era suficiente que ele apenas admirasse as habilidosas obras de Deus que o cercavam; não, o Senhor Deus o colocou lá para “cultivar” o jardim e “guardá-lo” (Gênesis 2:15). Mas Adão vivia em um mundo inocente. Ele não tinha companheiros ao seu redor perecendo por falta de conhecimento. O pecado não havia amaldiçoado o mundo com ignorância, nem o exposto à tristeza; nem envenenado o sangue da vida, nem colocado em perigo as almas da raça humana. As misérias de nossos semelhantes são razões urgentes pelas quais devemos nos esforçar para aliviá-las. É gentil pensar em suas necessidades corporais e alimentar os famintos e vestir os nus, mas há muitos que fazem isso sem buscar graus mais elevados de benevolência, ou pensar nos interesses da alma imortal. A moeda ou a fortuna são facilmente doadas, especialmente por aqueles que são prósperos, mas visitar o quarto do doente, sentar-se e instruir os ignorantes nos porões ou nas celas, ou na miserável choupana, e abrir mão da tranquilidade do dia de descanso após os seis dias de trabalho e labuta, com o propósito de guiar a nova geração pelos caminhos da sabedoria, requer uma generosidade inspirada pelos motivos mais elevados. O mandamento sagrado é: “Não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação; pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz” (Hebreus 13:16). Mas muitos fazem o bem sem fazer sacrifícios. É verdade que eles abrem mão de algo próprio, mas é mais uma troca do que um sacrifício — eles fazem isso para comprar o favor de Deus, que nunca pode ser comprado, ou para se deliciar com os prazeres de uma sensibilidade refinada, mas eles não fazem um sacrifício real, nem apresentam sua oferta com os motivos que são agradáveis a Deus. Nesse ponto, é nosso dever “negar a nós mesmos”. Nunca trabalharemos para Deus com algum propósito bom se não o fizermos. Isso certamente está incluído na exortação do apóstolo quando escreveu aos Romanos: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Romanos 12:1). A expressão “vosso corpo” é considerada equivalente a “vós mesmos”, e “sacrifício vivo” é interpretado como “perpétuo, duradouro, jamais negligenciado”. Agora, como os cristãos podem cumprir melhor essa exortação do que se entregando ativamente ao serviço de Deus? Em certo sentido, integralmente, eles não podem, pois têm deveres a cumprir que requerem muito tempo e atenção, e devem ser “peritos na sua obra” enquanto são “fervorosos de espírito, servindo ao Senhor”, mas ainda assim podem constantemente se entregar a Deus como Seus servos ativos. (Provérbios 22:29; Romanos 12:11). Cristo é nosso grande exemplo, e nunca será excessivo colocá-Lo diante de nós. Como foi Sua vida? Um constante sacrifício. Por nossa causa Ele “se fez pobre”, “para que, pela sua pobreza, nos tornássemos ricos”. Ele “andou por toda parte, fazendo o bem”. E podemos facilmente conceber que se as escolas dominicais existissem em Seus dias, Ele, que ia e ensinava nas sinagogas e aproveitava todas as oportunidades em todas as ocasiões, a todo momento e em todos os lugares para ensinar os ignorantes e instruir as multidões, não apenas teria visitado com aprovação as cenas interessantes que nossas escolas dominicais apresentam, mas também se tornaria prontamente um professor. (2 Coríntios 8:9; Atos 10:38). Não somos todos chamados para sermos ministros, mas somos todos chamados para sermos trabalhadores. Existem várias áreas no trabalho, e certamente cada um de nós pode fazer a sua parte. Aqueles que têm famílias numerosas podem ter obrigações em casa, mas aqueles que não têm, jovens ou idosos, devem se levantar e agir. Em todos os lugares ao nosso redor vemos atividade, e devem os cristãos ficar ociosos? A natureza é ativa. O sol nasce e se põe; as águas do oceano sobem e descem; a Terra exerce suas energias ao produzir seus frutos; todas as coisas estão cheias de movimento: até mesmo esses trabalhadores irracionais podem ser designados para nos ensinar atividade. Nesse sentido, embora não tenham fala nem linguagem, sua voz não é ouvida? Satanás é ativo. Ele anda de um lado para outro na Terra e a percorre em todos os sentidos. Seu adversário, o diabo, “anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pedro 5:8). Miríades de espíritos caídos estão constantemente empregando seus poderes a serviço do Príncipe das trevas. E os emissários do vício, da ignorância e do erro estão diligentemente trabalhando ao nosso redor. Eles têm muitas mãos ocupadas e assim também devemos ter. A incredulidade, sob vários disfarces, está agora perambulando por todo o nosso país. O socialismo tem iludido a muitos, e panfletos, professores e outros agentes estão trabalhando em todos os lugares para servir à causa do pecado. O papismo não está ocioso; sua atividade é incansável: ele está dando passos gigantescos em nosso país e no mundo. E nós deveríamos ficar cansados “de fazer o bem”? (Gálatas 6:9). Deveríamos cruzar os braços enquanto todos estão trabalhando? Não, ao contrário, vamos imitar aqueles mensageiros celestiais que são rápidos em fazer a vontade divina, e que o exemplo de nossos oponentes estimule um zelo semelhante, ou melhor, um zelo ainda maior, uma vez que nossa causa é muito mais nobre e as recompensas que nos são oferecidas são de natureza elevadíssima. Mas deixe que “o amor de Cristo” nos constranja; eu “rogo-vos, pois irmãos”, diz o apóstolo Paulo, “pelas misericórdias de Deus”. Há, como observa Matthew Henry, “a misericórdia que está em Deus e a misericórdia que vem de Deus; misericórdia na fonte e misericórdia nos riachos, e ambas estão incluídas aqui”. Temos um Salvador que “é capaz de condoer-se dos ignorantes e dos que erram”. Se o amor que
“Seus filhos estão aprendendo bem a Bíblia?”, perguntou o Sr. A. ao seu vizinho. “Acho que sim”, respondeu o Sr. B., um pouco surpreso com a pergunta. “Eles frequentam a Escola Dominical regularmente.” “E isso é tudo que você sabe sobre o assunto?” “Bem, sim. Não é o suficiente? É para isso que a Escola Dominical serve, não é? Nós enviamos nossos filhos para lá para que eles possam aprender a Bíblia, assim como os enviamos para a escola comum para estudar seus livros escolares. Confiamos nos professores de ambas as escolas para instruí-los.” “Sua comparação vai contra o seu argumento; afinal, os pais devem saber como os professores da escola comum estão cumprindo seu dever. Eles devem se preocupar o suficiente com suas qualificações e acompanhar seu trabalho, visitar a escola e verificar por si mesmos se os professores merecem que a formação das mentes de seus filhos seja confiada a eles; ou, se isso não for possível, uma alternativa a essa visita à escola seria uma frequente avaliação das crianças, para saber se elas estão ou não progredindo. E se isso é verdade para professores remunerados, que têm interesse financeiro em se preparar para o trabalho e manter sua reputação, e que são inspecionados pela autoridade antes de serem contratados, muito mais verdadeiro é no caso do professor da Escola Dominical, cujo trabalho é gratuito, que nenhum inspetor examina para verificar sua aptidão, que muitas vezes é jovem e inexperiente e talvez tenha sido selecionado mais por sua disposição em trabalhar do que por seus conhecimentos bíblicos. Você deve respeitar essa disposição para trabalhar e ser grato por esse esforço em beneficiar seus filhos, mas você consegue imaginar que todas as suas responsabilidades de pai terminam aí?” “Bem, não exatamente, mas como meus filhos sempre frequentaram regularmente a escola e ouviram muitas instruções lá, imagino que eles devem ter um conhecimento bastante bom das Escrituras. Não deve haver muita necessidade de eu fazer mais por eles.” “Não é seguro pensar assim. Conheço uma família que teve exatamente essas vantagens, mas quando as crianças foram testadas, descobriu-se que eram surpreendentemente ignorantes sobre os fatos mais simples da história bíblica. Elas não conseguiam falar, em ordem, as obras dos vários dias da semana da criação. Elas não sabiam a duração do dilúvio. Elas não conseguiam nomear todos os filhos de Jacó. Elas não conseguiam especificar as pragas do Egito em sua ordem. Elas não sabiam o nome do pai ou da mãe de Moisés. Elas não conseguiam repetir corretamente os mandamentos ou as bem-aventuranças. Elas não sabiam distinguir João Batista de João Evangelista, nem Maria, mãe de Jesus, de Maria, irmã de Lázaro. O número de textos que elas podiam citar com confiança e precisão era incrivelmente pequeno.” “Como você explica tamanha ignorância?” “Oh, muito facilmente. Há uma boa razão para isso. Muitos dos nossos professores da Escola Dominical pensam muito pouco em fixar os fatos da Bíblia, ou a linguagem da Bíblia, na memória da criança. Quando as Escolas Dominicais foram estabelecidas neste país, esperava-se que os alunos aprendessem e decorassem longas lições, e isso era praticamente tudo. Poucos professores explicavam, ilustravam ou aplicavam as verdades. Isso certamente era um ensino insatisfatório. Depois, quando explicações, ilustrações e exortações foram adicionadas, o aumento do interesse foi tão grande e os benefícios tão evidentes que alguns pareceram esquecer que poderia haver um excesso de algo bom. Quando o professor faz tudo e ao aluno não é exigido nada, há um erro tão grande na outra direção — talvez maior: pois as crianças, cheias dos fatos e da linguagem das Escrituras, terão, pelo menos, o esqueleto do conhecimento sobre o qual podem construir por meio de reflexões posteriores; se o esqueleto está faltando, não pode haver estrutura. Na escola comum, um aluno que nunca memorizasse nenhuma de suas lições e esperasse ficar sábio apenas com as explicações do professor durante as lições, seria considerado tolo.” “Eu não acredito que meus filhos façam isso na Escola Dominical, ou que seus professores permitam, mas confesso que não sei.” “Então já passou da hora de você descobrir. Outra pergunta: você sabe se seus filhos já leram a Bíblia completa em sequência?” “Eu suponho que sim, eu a li por completo antes de completar nove anos, e eles são… deixe-me ver… a menina mais nova deve ter dez, os meninos doze e catorze, e a minha filha mais velha, dezesseis. É claro que eles devem ter lido inteira. Mas vou para casa e perguntar.” Quando os dois vizinhos se encontraram novamente, B. exclamou: “Fiquei completamente surpreso quando cheguei em casa. Nenhum dos meus filhos já leu a Bíblia completa em sequência. Eles disseram que não têm tempo para ler, exceto aos domingos, e mesmo assim mal conseguem terminar os livros e materiais da Escola Dominical. Eles ficaram perdidos ao responder algumas das perguntas mais simples. Para que serve a Escola Dominical?” “Vizinho, não cometa o erro de descartar a Escola Dominical. Você não pode ficar sem ela. Para milhares de crianças, não há outra instrução religiosa. Seus filhos devem frequentá-la, pelo menos para dar o exemplo. Além disso, eles precisam das influências religiosas sociais que encontrarão lá.” “O que devo fazer então?” “Complemente a escola com instruções em casa. Insista para que seus filhos memorizem suas lições quando forem de tamanho razoável. Examine-os frequentemente para descobrir que impressões estão recebendo de seus professores e corrija quando estiverem errados. Tenha uma classe bíblica em família, seja no sábado à noite ou em algum horário conveniente no domingo, em que você aborde algum personagem bíblico ou tópico bíblico para uma discussão livre e familiar. Exija que todos os membros da família se preparem para esse exercício lendo antecipadamente, e participem dele. Assim, você não encontrará motivos para reclamar, seja em relação ao progresso de seus filhos, seja em relação ao valor prático do ensino da Escola Dominical. Lembre-se de que seu dever não é diminuído pelas instruções dos outros na Escola Dominical, não importa quão boas elas